No campo das batalhas lendárias do Santuário, imaginar um confronto entre Afrodite de Peixes e Saga de Gêmeos é como presenciar a colisão de duas forças cósmicas opostas: a beleza letal contra o poder esmagador da mente e da ilusão. Mas e se, por um momento, a narrativa fosse invertida? E se Afrodite, tantas vezes subestimado, usasse sua inteligência estratégica, domínio sobre os venenos e manipulação emocional para derrubar aquele que muitos consideram o mais poderoso entre os Cavaleiros de Ouro? Neste roteiro, vamos explorar o caminho possível — e surpreendente — que Afrodite poderia seguir para vencer Saga… e deixar sua marca eterna na história de Atena.
Em um cenário onde ambos os cavaleiros estão em plenas condições, Afrodite jamais escolheria um confronto direto. Ele conhece os perigos do Genrō Maō Ken e da Explosão Galáctica, e sabe que enfrentar Saga com brutalidade seria suicídio. Por isso, ele se aproveita do terreno, transformando a Casa de Peixes num verdadeiro labirinto de ilusões aromáticas. Suas rosas não são apenas armas físicas: são artifícios psicológicos. Ao espalhar o perfume sutil da Rosa Sangrenta no ar, Afrodite começa a enfraquecer os sentidos de Saga sem que ele perceba, jogando com a percepção e distorcendo o ambiente, tal qual o próprio Saga faria. A batalha começa com palavras, não com golpes: Afrodite provoca, questiona, semeia a dúvida. Afinal, se há uma fraqueza em Saga, é o próprio Saga.
O grande trunfo de Afrodite está na manipulação do lado maligno de Saga. Ele sabe que dentro daquele corpo vivem dois homens — o justo e o tirano. Assim, o Cavaleiro de Peixes tenta desestabilizar o equilíbrio interno do adversário. Com frases calculadas, ele atiça o lado sombrio de Saga, lembrando-o de seus atos passados, como o atentado ao bebê Atena, a manipulação do Grande Mestre e a luta contra Seiya. Cada palavra é uma Rosa Diabólica invisível, plantada com precisão no orgulho do inimigo. E quando a dúvida se instala, quando Saga começa a debater consigo mesmo em plena batalha, é aí que Afrodite ataca. Não com força bruta, mas com timing. No exato momento de hesitação, a Rosa Piranha se transforma numa chuva cortante, alvejando pontos vitais enquanto o corpo de Saga está vulnerável entre suas duas personalidades.
Saga tenta reagir com a Explosão Galáctica, mas a velocidade com que seu cosmo oscila entre o bem e o mal o impede de canalizar a técnica com precisão. É nesse instante que Afrodite mostra sua verdadeira força: ele não luta para vencer… ele luta para dominar. Quando Saga finalmente percebe que está cercado, já é tarde. As rosas se enraizaram em sua armadura, sugando seu cosmo como parasitas sedentos. E com um último movimento — sutil, elegante e mortal — Afrodite crava a Rosa Sangrenta diretamente no peito de Saga, encerrando o duelo. Não com alarde, mas com beleza. Com silêncio. Como a morte que se aproxima sem aviso, envolta em perfume e silêncio.
Essa vitória não é apenas física. É simbólica. É a prova de que a força não se mede apenas em destruição, mas também em sutileza, astúcia e controle emocional. Afrodite não vence Saga porque é mais poderoso. Ele vence porque entendeu que o verdadeiro campo de batalha não é o Cosmo... é a mente. E foi lá, nas profundezas da psique instável de Saga, que Peixes plantou sua flor mais venenosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário